sexta-feira, 30 de abril de 2010
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Desequilíbrios Ambietais
Impacto ambiental deve ser entendido como um desequilíbrio provocado por um choque, um "trauma ecológico", resultante da ação do homem sobre o meio ambiente. No entanto, pode ser resultado de acidentes naturais: a explosão de um vulcão, o choque de um meteoro, um raio, etc. Mas devemos dar cada vez mais atenção aos impactos causados pela ação do homem.
Veremos agora os principais impactos ambientais no mundo hoje:
Desmatamento de florestas
As principais conseqüências do desmatamento são:
- Destruição da biodiversidade;
- Genocídio e etnocídio das nações indígenas;
- Erosão e empobrecimento dos solos;
- Enchente e assoreamento dos rios;
- Diminuição dos índices pluviométricos;
- Elevação das temperaturas;
- Desertificação;
- Proliferação de pragas e doenças.
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Poluição com agrotóxicos
A padronização dos cultivos, ou seja, o plantio de uma única espécie em grandes extensões de terra , tem causado desequilíbrios nas cadeias alimentares preexistentes, favorecendo a proliferação de vários insetos, que se tornaram verdadeiras pragas com o desaparecimento de seus predadores naturais: pássaros, aranhas, cobras, etc. Por outro lado, a maciça utilização de agrotóxicos, na tentativa de controlar tais insetos, tem levado, por seleção natural (quando só se reproduzem os elementos imunes ao veneno), à proliferação de linhagens resistentes, forçando a aplicação de inseticidas cada vez mais potentes. Isso, além de causar doenças nas pessoas que manipulam e aplicam esses venenos e naquelas que consomem os alimentos contaminados, tem agravado a poluição dos solos. A utilização indiscriminada de agrotóxicos tem acelerado a contaminação do solo, empobrecendo-o, ao impedir a proliferação de microorganismos fundamentais para a sua fertilidade.
Erosão
Outro impacto sério causado pela agricultura é a erosão do solo, principalmente na zona tropical do planeta. O revolvimento do solo antes do cultivo desagrega-o, facilitando o carreamento dos minerais pela água das chuvas. A perda de milhares de toneladas de solo agricultável todos os anos, em conseqüência da erosão, é um dos mais graves problemas enfrentados pela economia agrícola. O processo de formação de novos solos, como resultado do intemperismo das rochas, é extremamente lento, daí a gravidade do problema. Toda atividade agrícola favorece o processo erosivo, mas algumas culturas facilitam-no mais que outras.
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O combate à erosão
Com o objetivo de anular, ou pelo menos minimizar, os problemas causados pela erosão em áreas agrícolas, foram desenvolvidas técnicas.
- Terraceamento
- Curvas de nível
- Associação de culturas
Chuva ácida
A queima de carvão e de combustíveis fósseis e os poluentes industriais lançam dióxido de enxofre e de nitrogênio na atmosfera. Esses gases combinam-se com o hidrogênio presente na atmosfera sob a forma de vapor de água. O resultado são as chuvas ácidas. As águas da chuva, assim como a geada, neve e neblina, ficam carregadas de ácido sulfúrico ou ácido nítrico. Ao caírem na superfície, alteram a composição química do solo e das águas, atingem as cadeias alimentares, destroem florestas e lavouras, atacam estruturas metálicas, monumentos e edificações. Inicialmente, é preciso lembrar que a água da chuva já é naturalmente ácida. Devido à uma pequena quantidade de dióxido de carbono (CO2) dissolvido na atmosfera, a chuva torna-se ligeiramente ácida, atingindo um pH próximo a 5,6. Ela adquire assim um efeito corrosivo para a maioria dos metais, para o calcário e outras substâncias.
Quando não é natural, a chuva ácida é provocada principalmente por fábricas e carros que queimam combustíveis fósseis, como o carvão e o petróleo. Desta poluição um pouco se precipita, depositando-se sobre o solo, árvores, monumentos, etc. Outra parte circula na atmosfera e se mistura com o vapor de água. Passa então a existir o risco da chuva ácida.
PREJUÍZOS PARA O HOMEM
SAÚDE: A chuva ácida libera metais tóxicos que estavam no solo. Esses metais podem alcançar rios e serem utilizados pelo homem causando sérios problemas de saúde.
PRÉDIOS, CASAS, ARQUITETURA: a chuva ácida também ajuda a corroer os materiais usados nas construções como casas, edifícios e arquitetura, destruindo represas, turbinas hidrelétricas, etc.
PREJUÍZOS PARA O MEIO AMBIENTE
LAGOS: os lagos podem ser os mais prejudicados com o efeito da chuva ácida, pois podem ficar totalmente acidificados, perdendo toda a sua vida.
DESMATAMENTOS: a chuva ácida faz clareiras, matando duas ou três árvores. Imagine uma floresta com muitas árvores utilizando mutuamente, agora duas árvores são atingidas pela chuva ácida e morrem, algum tempo após muitas plantas que se utilizavam da sombra destas árvores morrem e assim vão indo até formar uma clareira. Essas reações podem destruir florestas.
AGRICULTURA: a chuva ácida afeta as plantações quase do mesmo jeito que das florestas, só que é destruída mais rápido já que as plantas são do mesmo tamanho, tendo assim mais áreas atingidas.
Sucessão Ecológica
- Comunidade pioneira: Em um terreno abandonado, a remoção da cobertura vegetal, expõe o solo a ação da erosão, vento, sol/chuva tornando-o cada vez mais estéril. Porém na natureza existem organismos menos exigentes (cianobactérias e liquens), esses são talvez os primeiros organismos a se estabelecerem em uma área como essa descrita é também um exemplo de comunidade pioneira. As condições ambientais adversas são um fator determinante para esse tipo de comunidade apresentar uma baixa variedade de espécies.
- Comunidade intermediária: Após o desenvolvimento da comunidade pioneira, o ambiente vai se transformado favoravelmente ao desenvolvimento de outros organismos. A cobertura vegetal uma vez estabelecida protege o solo tornando-o mais fértil. Considerando nosso exemplo já citado anteriormente após o estabelecimento das gramíneas no solo, surgem ervas diversas que aos poucos serão substituídas por uma vegetação provavelmente arbustiva.
- Comunidade clímax: A comunidade arbustiva gradualmente será substituída por uma vegetação arbórea (mais estável). A medida que a comunidade vegetal vai se alterando, a comunidade animal também se altera, por exemplo, passando a abrigar pássaros nas árvores. Assim é consolidada a última comunidade que é mais estável, a partir de uma forte interação entre os animais e vegetais.
O Ciclo da Matéria
O carbono existente na atmosfera na forma de CO2 , entra na composição das moléculas orgânicas dos seres vivos a partir da fotossíntese, e a sua devolução ao meio ocorre pela respiração aeróbica, pela decomposição e pela combustão da matéria orgânica.
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Ciclo do Oxigênio
No ecossistema, o elemento oxigênio captado pelos seres vivos provém de três fontes principais: gás oxigênio (O2), gás carbônico (CO2) e água (H2O).
O O2 é captado por plantas e animais e utilizado na respiração. Nesse processo, átomos de oxigênio se combinam com átomos de hidrogênio, formando moléculas de água. A água formada na respiração é em parte eliminada para o ambiente através da transpiração, da excreção e das fezes, e em parte utilizada em processos metabólicos. Dessa forma os átomos de oxigênio incorporados à matéria orgânica podem voltar à atmosfera pela respiração e pela decomposição do organismo, que produzem água e gás carbônico.
A água também é utilizada pelas plantas no processo da fotossíntese. Nesse caso, os átomos de hidrogênio são aproveitados na síntese da glicose, enquanto os de oxigênio são liberados na forma de O2.
O oxigênio presente no CO2 poderá voltar a fazer parte de moléculas orgânicas através da fotossíntese.
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Ciclo do Nitrogênio
O nitrogênio é um elemento indispensável para os seres vivos, fazendo parte das moléculas de aminoácidos, proteínas, ácidos nucléicos. Acontece que embora esteja presente em grande quantidade no ar , constituindo o gás nitrogênio (N2), poucos seres vivos o assimilam nessa forma. Apenas algumas bactérias, principalmente as cianobactérias, conseguem captar o N2, utilizando-o na síntese de moléculas orgânicas nitrogenadas. Essas bactérias são chamadas fixadoras de nitrogênio.
Os microorganismos fixadores de nitrogênio, quando morrem, liberam no solo nitrogênio sob a forma de amônia (NH3). As bactérias do gênero Nitrosomonas transformam essa substância em nitritos (HNO2), obtendo energia no processo.
O nitrito (tóxico para as plantas) é transformado pelas bactérias do gênero Nitrobacter em nitratos (HNO3). O nitrato é a fonte de nitrogênio mais aproveitada.
Na fixação, entram as bactérias fixadoras de nitrogênio, entre elas as do gênero Rhizobium, que vivem em nódulos de raízes de leguminosas, que inclui o feijão, a soja, etc. Essa bactérias fixam o nitrogênio do ar e fornecem parte dele à planta hospedeira. Esta, oferece abrigo e substâncias que as bactérias necessitam. É um exemplo de mutualismo.
A devolução do nitrogênio à atmosfera é feita pela ação das bactérias denitrificantes. Elas transformam os nitratos do solo em gás nitrogênio, que volta à atmosfera, fechando o ciclo.
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Ciclo da Águaclique na imagem para ampliá-la